terça-feira, 25 de outubro de 2011

EUA - Guerra Civil

A Guerra Civil Americana foi uma guerra civil que ocorreu nos Estados Unidos da América entre 1861 e 1865. Nenhuma guerra causou mais mortes de americanos do que a Guerra Civil Americana. As causas da guerra, de seu desfecho, e mesmo os próprios nomes da guerra, são motivos de controvérsia e debate até os dias atuais.
A Guerra Civil Americana consistiu na luta entre 11 Estados do Sul latifundiário aristocrata e que era a favor do trabalho escravo contra os estados do Norte industrializado e abolicionista, dedicado a estilos mais modernos de vida. Esta divisão é considerada uma das causas primárias do conflito. Enquanto o norte passava por um período de expansão econômica graças à industrialização, à proteção ao mercado interno e à mão-de-obra livre e assalariada, a economia do sul dependia da exportação de produtos agropecuários - especialmente do algodão, cujas exportações eram a principal fonte de renda destes estados. A agropecuária do sul, por sua vez, dependia muito do uso do trabalho escravo.
Ao longo das primeiras décadas do século XIX, a imigração em massa e intensa industrialização fizeram com que o poderio do Norte crescesse economicamente e politicamente no governo. Grandes tensões políticas e sociais desenvolveram-se entre o Norte e o Sul. Em 1860, Abraham Lincoln, um republicano contrário à escravidão, venceu as eleições presidenciais americanas. Lincoln, ao assumir o posto de presidente, cognomeou os EUA de "Casa Dividida".
Em 1861, ano do início da guerra, o país consistia em 19 Estados livres, onde a escravidão era proibida, e 15 Estados onde a escravidão era permitida. Em 4 de março, antes que Lincoln assumisse o posto de presidente, 11 Estados escravagistas declararam secessão da União, e criaram um novo país, os Estados Confederados da América. A guerra começou quando forças confederadas atacaram o Fort Sumter, um posto militar americano na Carolina do Sul, em 12 de Abril de 1861, e terminaria somente em 28 de junho de 1865, com a rendição das últimas tropas remanescentes da Confederação.

EUA - Expansão para o Oeste

Após a derrota de Napoleão Bonaparte na Europa, e da realização do Congresso de Viena, em 1815, uma era de relativa estabilidade iniciou-se na Europa. Líderes americanos passaram a prestar menos atenção para o comércio e conflitos europeus, e mais para o desenvolvimento doméstico dos Estados Unidos.
Ao longo da primeira metade do século XIX, milhares de americanos e imigrantes europeus passaram a mover-se além dos Apalaches, em direção aos novos territórios obtidos pelos Estados Unidos da Inglaterra, após a guerra da independência, e da França, após a Compra da Louisiana. Muitos destes assentadores foram além das fronteiras americanas, instalando-se em terras estrangeiras, como o Oregon (então controlada pelo Reino Unido), e a Califórnia e o Texas (então controladas pelo México).
Em torno da década de 1840, os motivos do expansionismo americano foram articulados sob os termos da ideologia do Destino Manifesto. Gradualmente, através de acordos realizados com o Reino Unido na década de 1840, do Tratado de Guadalupe Hidalgo realizado com o México em 1848, e da Compra de Gasden, realizada em 1853, os Estados Unidos obteve suas atuais fronteiras políticas, ao menos, nos 48 Estados contíguos.
Eventos primários que incentivaram drasticamente o povoamento da região centro-oeste americana foram a Revolução do Texas; a abertura da Trilha de Oregon; a Imigração Mórmon para o Utah em 1846 e 1847, a corrida do ouro da Califórnia de 1859, o Ato Homestead da década de 1860, um ato do governo americano pelo qual, por um preço mínimo, um dado assentador receberia o direito à propriedade de um lote de terra rural e a finalização da primeira ferrovia transcontinental americana, em 10 de maio de 1869.

A conquista do oeste

As pessoas que foram pioneiras na isolada região centro-oeste dos Estados Unidos incluíam tanto americanos que viviam no leste da América quanto imigrantes europeus, que se mudaram em direção ao oeste em busca de melhores condições de vida e/ou de liberdade religiosa. A maior parte destes pioneiros eram fazendeiros.
Até à década de 1820, a maior parte dos territórios americanos a oeste dos Montes Apalaches não era povoada. Durante a década de 1820, diversos pequenos assentamentos foram fundados nos territórios americanos a oeste dos Apalaches, território que se estendia até ao Rio Mississippi.